FILME CLICK - RESENHA CRÍTICA
Um misto de comédia
dramática, fantasia e ficção científica estadunidense que foi lançado em 2006
com direção de Frank Coraci, escrito por Steve Koren e Mark O´Keefe e produzido
por Adam Sandler, que também interpreta Michael Newman, personagem principal.
O filme apresenta uma
séria reflexão sobre a correria do mundo atual. Michael Newman (Adam Sandller)
é um pai de família em busca do sucesso profissional, que se encontra desafiado
a administrar bem o seu tempo, olhando acima de tudo para a melhoria de seu
desempenho profissional e o aumento de sua renda financeira.
O cansaço do trabalho
o faz dormir pesadamente sobre uma cama em uma loja. Durante seu pesado sono
sonha encontrar e possuir um controle remoto que controla todos os eventos de
sua vida.
A partir de então,
usa o controle: quando a esposa começava a falar e ele não estava disposto a
ouvir, era só dar um click, quando estava fazendo algo desagradável, dava um
click. Quando alguém o irritava, dava um click... e... rapidamente consegue realizar todos os seus
sonhos, visto que avança sua própria vida para o tempo da conquista de sua
meta.
Torna-se sócio da
empresa onde trabalhava. Contando sempre com a ajuda do poderosíssimo controle
remoto, passa a resolver todos os problemas, nada mais consegue bloquear seu
êxito profissional.
No entanto, passa a
não se importar mais com a família, não realiza os desejos de seus filhos, não
sai mais para passeios, vive apenas para o trabalho, perde a esposa para outro
homem e de repente, se dá conta de que ficou velho, sua vida avançou velozmente.
O homem que lhe
forneceu o grande presente (controle remoto), se revela então, como o anjo da
morte, e lhe mostra todos os momentos que perdera, dentre eles a partida de seu
próprio pai, a infância dos filhos, o casamento, as amizades...
A vida passou tão
rapidamente e ele não refletiu sobre a importância da existência, ele deixou de
aprender com as frustrações, com as dores, ele não exercitou o diálogo. Não fez
aquisições emocionais para lidar com as perdas, os relacionamentos. Não usou o
tempo para evoluir como ser humano.
Michael então se vê
obeso, doente e reflete sobre suas perdas e seus ganhos. Percebe que perdeu sua
vida buscando riquezas. Michael conclui que perdeu momentos importantíssimos de
sua vida, não deu a importância devida à família.
Internado muito
doente recebe a visita de seu filho dentre outras pessoas, percebe então que o
filho está seguindo o mesmo destino, que após o casamento está indo a uma
viagem de negócios e não à lua de mel. Michel desvencilha-se dos equipamentos
médicos e sai correndo a procura do filho, cai na rua gritando pelo seu rapaz,
sob os cuidados do filho, no momento final de sua vida deixa a mensagem
principal do filme de que a família é mais importante.
É preciso ver o filme
com entendimento e criticidade, visto que a mensagem trabalhada no filme não é
de desvalorização do trabalho e muito menos da desvalorização da busca da
excelência profissional, mas sim de que se faz necessário buscar um equilíbrio
entre a excelência profissional e a excelência do convívio familiar.
Ao homem do século
XXI é imprescindível compreender o que realmente é importante. Não viva para
trabalhar, trabalhe para viver, mas trabalhe com muita responsabilidade e
compromisso com a empresa, utilize bem o tempo de trabalho, assim você
conquistará a confiança de seu líder. Não esqueça!
O modo de produção é
capitalista, mas você pode se comportar de outro modo, não acumulando riquezas
na terra, onde a traça e a ferrugem destroem - palavras de Jesus Cristo de
Nazaré, O Mestre dos cristãos, inclusive de muitos que estão enriquecendo e
caindo na armadilha do acúmulo de capital. Que Deus te abençoe. Viva Feliz!
Você não precisa de muito dinheiro. Você precisa muito de Deus. Ele é tua
riqueza, fortaleza, cura, libertação, segurança, socorro bem presente na hora
da angústia.
Adaptado de: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130508171727AA9x7Ng
Nenhum comentário:
Postar um comentário