terça-feira, 10 de setembro de 2019


FILME CLICK - RESENHA CRÍTICA


Um misto de comédia dramática, fantasia e ficção científica estadunidense que foi lançado em 2006 com direção de Frank Coraci, escrito por Steve Koren e Mark O´Keefe e produzido por Adam Sandler, que também interpreta Michael Newman, personagem principal.
O filme apresenta uma séria reflexão sobre a correria do mundo atual. Michael Newman (Adam Sandller) é um pai de família em busca do sucesso profissional, que se encontra desafiado a administrar bem o seu tempo, olhando acima de tudo para a melhoria de seu desempenho profissional e o aumento de sua renda financeira.
O cansaço do trabalho o faz dormir pesadamente sobre uma cama em uma loja. Durante seu pesado sono sonha encontrar e possuir um controle remoto que controla todos os eventos de sua vida.
A partir de então, usa o controle: quando a esposa começava a falar e ele não estava disposto a ouvir, era só dar um click, quando estava fazendo algo desagradável, dava um click. Quando alguém o irritava, dava um click... e...   rapidamente consegue realizar todos os seus sonhos, visto que avança sua própria vida para o tempo da conquista de sua meta.
Torna-se sócio da empresa onde trabalhava. Contando sempre com a ajuda do poderosíssimo controle remoto, passa a resolver todos os problemas, nada mais consegue bloquear seu êxito profissional.
No entanto, passa a não se importar mais com a família, não realiza os desejos de seus filhos, não sai mais para passeios, vive apenas para o trabalho, perde a esposa para outro homem e de repente, se dá conta de que ficou velho, sua vida avançou velozmente.
O homem que lhe forneceu o grande presente (controle remoto), se revela então, como o anjo da morte, e lhe mostra todos os momentos que perdera, dentre eles a partida de seu próprio pai, a infância dos filhos, o casamento, as amizades...
A vida passou tão rapidamente e ele não refletiu sobre a importância da existência, ele deixou de aprender com as frustrações, com as dores, ele não exercitou o diálogo. Não fez aquisições emocionais para lidar com as perdas, os relacionamentos. Não usou o tempo para evoluir como ser humano.
Michael então se vê obeso, doente e reflete sobre suas perdas e seus ganhos. Percebe que perdeu sua vida buscando riquezas. Michael conclui que perdeu momentos importantíssimos de sua vida, não deu a importância devida à família.
Internado muito doente recebe a visita de seu filho dentre outras pessoas, percebe então que o filho está seguindo o mesmo destino, que após o casamento está indo a uma viagem de negócios e não à lua de mel. Michel desvencilha-se dos equipamentos médicos e sai correndo a procura do filho, cai na rua gritando pelo seu rapaz, sob os cuidados do filho, no momento final de sua vida deixa a mensagem principal do filme de que a família é mais importante.
É preciso ver o filme com entendimento e criticidade, visto que a mensagem trabalhada no filme não é de desvalorização do trabalho e muito menos da desvalorização da busca da excelência profissional, mas sim de que se faz necessário buscar um equilíbrio entre a excelência profissional e a excelência do convívio familiar.
Ao homem do século XXI é imprescindível compreender o que realmente é importante. Não viva para trabalhar, trabalhe para viver, mas trabalhe com muita responsabilidade e compromisso com a empresa, utilize bem o tempo de trabalho, assim você conquistará a confiança de seu líder. Não esqueça!
O modo de produção é capitalista, mas você pode se comportar de outro modo, não acumulando riquezas na terra, onde a traça e a ferrugem destroem - palavras de Jesus Cristo de Nazaré, O Mestre dos cristãos, inclusive de muitos que estão enriquecendo e caindo na armadilha do acúmulo de capital. Que Deus te abençoe. Viva Feliz! Você não precisa de muito dinheiro. Você precisa muito de Deus. Ele é tua riqueza, fortaleza, cura, libertação, segurança, socorro bem presente na hora da angústia.
Adaptado de: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130508171727AA9x7Ng

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