terça-feira, 10 de setembro de 2019


DOR SUFICIENTE


Um viajante saiu da cidade de São Paulo com destino a Ribeirão Preto e parou no meio do caminho para abastecer o carro. Quando ele desceu do carro para fazer o pagamento,  ele observou que havia um cachorro que gemia e uivava, resmungava e uivava.
Ele foi até a loja de conveniência, tomou um café, usou o toalete e saiu uns 20 minutos depois. Quando passou por aquele lugar, o cachorro ainda estava lá, gemendo e uivando.
Então, o viajante não se conteve e perguntou:
-- Por que este cachorro está uivando tanto ? O que está acontecendo com ele?
E o frentista respondeu:
-- E que ele está deitado em cima de um prego e o prego deve estar machucando.
-- Mas então, se está machucando  por que ele não levanta e sai do lugar?
-- Por que a dor deve ser pouca, o suficiente para gemer e uivar, mas não tão intensa para ele tomar uma decisão e sair do lugar.
E assim acontece com muita gente que sofre. A dor é suficiente para reclamar, mas não tão intensa a ponto da pessoa fazer alguma coisa para melhorar.  Neste caso a verdadeira doença é espiritual, acomodação, falta de iniciativa, ignorância das leis divinas.
Quando Jesus pergunta ao cego Bartimeu: "O que queres que eu faça?" Na verdade, Ele estava perguntando: "Você já sofreu o suficiente para querer mudar?"

A dor tem uma função importante de preservação do organismo, indicando que há algo errado que precisa ser ajustado. A dor é pedagógica, é um marcador que indica a necessidade de descobrir e mudar alguma coisa; tanto no aspecto corporal como no aspecto moral.

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