DOR SUFICIENTE
Um
viajante saiu da cidade de São Paulo com destino a Ribeirão Preto e parou no
meio do caminho para abastecer o carro. Quando ele desceu do carro para fazer o
pagamento, ele observou que havia um
cachorro que gemia e uivava, resmungava e uivava.
Ele foi
até a loja de conveniência, tomou um café, usou o toalete e saiu uns 20 minutos
depois. Quando passou por aquele lugar, o cachorro ainda estava lá, gemendo e
uivando.
Então, o
viajante não se conteve e perguntou:
-- Por
que este cachorro está uivando tanto ? O que está acontecendo com ele?
E o
frentista respondeu:
-- E que
ele está deitado em cima de um prego e o prego deve estar machucando.
-- Mas
então, se está machucando por que ele
não levanta e sai do lugar?
-- Por
que a dor deve ser pouca, o suficiente para gemer e uivar, mas não tão intensa
para ele tomar uma decisão e sair do lugar.
E assim
acontece com muita gente que sofre. A dor é suficiente para reclamar, mas não
tão intensa a ponto da pessoa fazer alguma coisa para melhorar. Neste caso a verdadeira doença é espiritual,
acomodação, falta de iniciativa, ignorância das leis divinas.
Quando
Jesus pergunta ao cego Bartimeu: "O que queres que eu faça?" Na
verdade, Ele estava perguntando: "Você já sofreu o suficiente para querer
mudar?"
A dor
tem uma função importante de preservação do organismo, indicando que há algo
errado que precisa ser ajustado. A dor é pedagógica, é um marcador que indica a
necessidade de descobrir e mudar alguma coisa; tanto no aspecto corporal como
no aspecto moral.
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