domingo, 22 de setembro de 2019

APRENDENDO A DIVIDIR


APRENDENDO A DIVIDIR

cap. XXXI in: Razões para uma vida melhor. Ricardo O. Forni.

Você sabe dividir? Sabe mesmo? Vamos ver. Quanto é quatro dividido por dois? Fácil, não é? E um milhão dividido por vinte? Continua mais ou menos fácil. Um pouco mais de apelo para a memória e teremos o resultado. Quando muito, passamos as mãos na calculadora e eis o resultado de uma forma exata.
Mas a divisão que propomos não é essa tão fácil assim. Falamos de outro cálculo. Suponhamos que num lote, em um pequeno pomar, existam um pé de manga, outro de goiaba e, finalmente, um de caju. Você por acaso, veria o pé de manga tirar do solo mais do que ele precisa para sobreviver?
Você veria as raízes do pé de caju buscar as raízes dos outros dois pés de fruta para arrancar-lhes do solo e ficar sozinho no terreno? Será que, alguma vez, encontraríamos o pé de manga tentando tampar o sol para que os outros vegetais não pudessem se beneficiar da luz do astro-rei? É evidente que não, não é mesmo? Cada planta retira do solo onde vive a quantia exata do que tem necessidade para continuar a viver.
Adiantaria alguém respirar mais profundamente e mais vezes para retirar do ar que respiramos uma quantidade maior de oxigênio do que o vizinho? É claro que não, porque os nossos pulmões só utilizam a quantia exata que consegue cada vez que o ar neles entra.
Emmanuel propõe, em uma página intitulada “Aprendamos a dividir”, os seguintes ensinamentos:
Observemos a natureza.
O Sol divide com a Terra os seus raios de amor, e a Terra lhe entesoura a energia, em favor do progresso das criaturas.
A fonte divide as águas, auxiliando a vegetação que, mais tarde, a protege.
A árvore divide os frutos com os homens e os homens lhe estendem a espécie, através do espaço e do tempo.
As flores dividem o próprio néctar com as abelhas, e as abelhas lhes garantem abençoada fecundação.
Tuas horas e tuas forças, conhecimentos e recursos, quaisquer que sejam, são concessões do Todo-Compassivo em tuas mãos, que pode repartir com o próximo, a benefício de ti mesmo.
Auxiliar alguém é fazer o investimento da verdadeira alegria e toda alegria no exercício do bem é dom de vida e luz que nos aproxima de Deus.
Aprendamos a dividir os depósitos do Senhor, enquanto é hoje, a fim de que o Amparo Divino mais intensamente nos envolva, enriquecendo-nos o Espírito para que venhamos a receber com os outros e pelos outros a nossa perfeita felicidade de amanhã.
Como isso é difícil, não é? Quando se fala em dinheiro, em posses materiais, em posições importantes na sociedade, em títulos de enobrecimento do mundo, como radicalizamos posição e nos defendemos como se fôssemos animais acuados de morte!
Quando Jesus visitava a aldeia de Betânia onde morava Lázaro, o redivivo, retirado do estado de morte aparente (catalepsia) por Jesus, e suas irmãs, Maria e Marta, o Mestre nos fala da importância da aquisição dos bens espirituais e esquecimento dos valores materiais.
Estando ele no interior da casa dos três irmãos, Marta fica preocupada com os afazeres da casa não prestando atenção aos ensinamentos dele. Maria, por sua vez, dedica-se a ouvir Jesus. Marta vendo que a irmã não a auxiliava nos deveres domésticos, interpela o Senhor dizendo: “Senhor, a ti não importa que a minha irmã não me deixe sozinha a fazer o serviço? Dize-lhe, pois, que me ajude.”
Atentemos para a resposta dele: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas; no entanto, pouca coisa é necessária, até mesmo uma só. Maria, com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.” (Lucas 10:38-42).
Eis aí a advertência de Jesus sobre os valores do mundo, sobre as nossas preocupações com as coisas do mundo.
Estaremos nós, como Marta, preocupados com os valores materiais ou estaremos nos comportando como Maria, que atentava para os ensinamentos de Jesus, sem se preocupar com os afazeres domésticos que podiam esperar?
Quem já viu dinheiro em um caixão no velório? E títulos de propriedade? E cargos importantes, perante os homens, são levados por aqueles que partem?
Francisco de Assis pediu, quando pressentiu a própria desencarnação, que o colocasse nu sobre o solo porque queria partir do mundo exatamente como viera. Sem nada. Somente com os bens incorporados em sua alma grandiosa de tanto doar. Doar até doer, como ensinava Madre Teresa de Calcutá. Quantos homens não passam a vida colecionando valores que serão barrados pela alfândega do túmulo!
É dessa divisão que falávamos no início. Sabemos fazê-la? Nenhuma máquina inventada pela inteligência humana é capaz de realizá-la, porque essa divisão é realizada no interior de cada um de nós.
Dividir nossa alegria com a tristeza alheia para essa tristeza doa menos.
Dividir nosso tempo com a solidão alheia para que essa solidão seja menos doída.
Dividir a alegria de ter um lar com aqueles que jazem esquecidos sobre as sarjetas para que o chão não seja tão frio.
Dividir a saúde do corpo que nos abençoa a existência na Terra com os doentes, para que eles sejam mais sãos na alma.
Essa foi a divisão ensinada e vivenciada por Jesus. Dividir o agasalho que sobra no armário, dividir o alimento que não nos faz falta, dividir o sapato esquecido no criado-mudo são divisões importantes, mas muito fáceis de serem praticadas.
O difícil é dividir-se para que os outros sejam mais, mesmo que nos sobre menos. Mais felizes, menos solitários, menos tristes, menos esquecidos, menos ausentes de nossas vidas.
Você saber fazer essa divisão?

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

BUDA E O MENDIGO




Era uma vez um pobre mendigo que estava tentando juntar comida. Mas ele reparava, porém, que todos os dias a sua comida desaparecia. Um dia ele apanhou um rato que lhe roubava a comida. Perguntou então ao rato porque ele lhe roubava a comida, afinal ele era um mendigo. Que ele fosse roubar pessoas ricas, elas nem vão perceber.
O Rato respondeu: "Mas o meu destino é roubar de ti". Porque?? perguntou o mendigo. Porque faz parte do teu destino possuir apenas 8 itens em tua posse. Por mais que mendigas, por mais que consigas juntar, isso é tudo que poderás ter.... respondeu o rato.
O Mendigo ficou espantado e também de coração destroçado. Ele se questionou a razão de este ser o seu destino. O rato disse então que não sabia, mas que ele deveria tentar perguntar a Buda, que talvez ele soubesse. Então o mendigo deu início a sua viagem em busca de Buda.
Ele viajou o dia todo e ao entardecer, por fim, chegou a propriedade de uma família rica. Cansado e com sono ele decidiu passar ali a noite. Dirigiu-se a porta e bateu.
- Senhor, disse ele, esta ficando escuro e eu sou novo por aqui, será que posso passar aqui a noite, por favor?
- Sim... pode entrar. Disse o dono da casa.
Assim que o mendigo entrou na casa, o homem perguntou-lhe:
- Para onde vais e qual a razão de viajares tão tarde?
- Eu tenho uma questão para colocar a Buda e vou ao encontro dele.
Nesse momento a mulher do homem rico entrou e ouviu o que foi dito.
- Podemos te dar uma questão, para que perguntes a Buda? Perguntou ela.
- Sim, presumo que posso colocar uma questão em vosso nome. Qual é a sua questão, senhora?
- Nós temos uma filha de 16 anos que não consegue falar. Nós só queremos perguntar o que temos que fazer para resolver o problema.

Na manhã seguinte o mendigo agradeceu a hospitalidade deles e assegurou-lhes que colocaria a sua questão a Buda. E ele prosseguiu com a sua viagem. Até que viu um mar de montanhas que tinha que atravessar. Ele subiu em uma montanha e encontrou um feiticeiro, que carregava um grande cajado.
- Feiticeiro, perguntou ele, podes me ajudar a atravessar as montanhas?
O feiticeiro disse que sim. O mendigo então, salta no cajado do feiticeiro, que o usou para transportar o mendigo e ele próprio, através do mar de montanhas. Enquanto eles voavam o feiticeiro perguntou ao jovem:
- Para onde você vai? Porque decidiu atravessar todas essas montanhas?
- Eu vou me encontrar com Buda e colocar uma questão sobre o meu destino, respondeu ele.
- Sério? Por favor, posso te pedir para colocar uma questão a Buda? É que há mil anos tento ir para o paraíso, e segundo os meus conhecimentos, já deveria poder ir. Por favor, podes perguntar a Buda o que eu tenho que fazer para chegar ao paraíso? questionou o feiticeiro.
- É claro que vou colocar a tua questão, respondeu o mendigo.

À medida que ele prosseguia em sua viagem ele deparou-se com seu último obstáculo. Um rio que ele era incapaz de atravessar. Por sorte apareceu uma tartaruga gigante, que decidiu levá-lo até o outro lado do rio.
Enquanto atravessavam o rio, a tartaruga perguntou-lhe:
- Onde vais?
- Eu vou ver Buda, e colocar-lhe uma questão sobre o meu destino, respondeu.
- Podes colocar-lhe uma questão por mim? Por favor? perguntou a tartaruga.
- Claro, qual é?
- Eu, há 500 anos tento transformar-me num dragão, segundo os meus conhecimentos já deveria ter me transformado num dragão. Por favor, podes perguntar ao Buda o que eu tenho que fazer para me transformar num dragão?
- Obrigado tartaruga por ter me ajudado a atravessar o rio. Claro, vou colocar-lhe a tua questão.
O mendigo prosseguiu a sua viagem em busca de Buda. E por fim chegou ao local onde ele morava. O mendigo parou em frente ao mosteiro e respirou profundamente. O mendigo caminhou determinado e entusiasmado. Pronto para colocar a sua questão e a de todos os outros.
Assim que ele entrou fez uma reverência perante Buda.
- Por favor, aceita as minhas felicitações, Buda. Viajei desde muito longe para te colocar algumas questões. Posso colocá-las, por favor?
- É claro que sim, respondeu Buda. Mas, apenas responderei a três questões, apenas três questões.
O jovem mendigo ficou chocado. Ele tinha quatro questões. Ele decidiu pensar cuidadosamente. Pensou na tartaruga, há 500 anos que ela tentava tornar-se um dragão. Depois ele pensou no feiticeiro, que há mil anos tentava chegar ao paraíso. E por fim pensou na pobre menina que iria passar toda a sua vida sem conseguir falar. E depois olhou para si próprio.

Eu sou apenas um mendigo eu posso voltar pra casa e voltar a pedir. Já estou habituado, nada irá mudar. Mas para eles tudo pode mudar se obtiverem respostas.
Depois dele olhar para os problemas de todos os outros, de súbido percebeu que o seu era muito pequeno. Ele sentiu pena da tartaruga, do feiticeiro e da menina. Por isso resolveu colocar as questões deles. E como o esperado, Buda respondeu-lhe.
- A tartaruga é não está disposta a sair do casco, enquanto ela não estiver disposta a deixar o conforto do seu casco... ela nunca vai se tornar um dragão.
O mago carrega sempre o seu cajado, nunca solta ele. E o cajado tem um peso, age como uma âncora, não deixando ele ir ao paraíso.
E a menina, ela só vai conseguir falar quando ela encontrar a sua alma gêmea.
Então o mendigo agradece Buda e começa a sua jornada de volta para casa.
Ele então encontrou a tartaruga, que lhe pergunta:
- Então, perguntou a Buda?
- Sim, Claro. Só tens que abandonar o teu casco para te tornares um Dragão!
A tartaruga tirou o seu casco e dentro dele tinha pérolas preciosas, encontradas nas zonas mais profundas do oceano. Ela ofereceu-as ao mendigo em agradecimento. O mendigo, então, voltou a encontrar o feiticeiro no topo da montanha.
- Tu só precisas soltar o teu cajado e poderás ir para o paraíso. Disse o mendigo ao feiticeiro.
O feiticeiro libertou-se do seu bastão, oferecendo-o ao jovem e disse-lhe que graças a ele poderia ascender ao paraíso.
O jovem tinha agora a riqueza da tartaruga e o poder do feiticeiro. Ele regressou para junto da família que lhe tinha oferecido abrigo. Eles ficaram muito felizes ao vê-lo de volta e aguardavam a resposta.
- O grande Buda disse que a vossa filha voltará a falar quando encontrar a sua alma gêmea. Disse o jovem mendigo.
Nesse momento, a filha desceu as escadas e falou:
- Ei, não é esse o rapaz que esteve aqui semana passada?
A jovem e seus pais ficaram espantados... Eles olharam para o mendigo.... ELE era a alma gêmea da filha. Os pais marcaram o casamento e eles viveram felizes para sempre.

Essa história nos fala de tantas coisas e nos ensina tantas lições.
Às vezes, nós temos que nos doar para que algumas coisas aconteçam.
Algumas vezes, se quisermos nos tornar dragões ou leões, nós temos que estar dispostos a deixar algumas coisas para trás.
Algumas coisas que nos deixam mais confortáveis, que nos fazem sentir seguros. Nós temos que sair da nossa zona de conforto. Como a tartaruga fez.
E, às vezes, para encontrar o amor verdadeiro, primeiro precisamos passar por uma jornada só nossa, uma autotransformação. Quando você está sozinho e perdido nos seus pensamentos, algumas vezes os seus problemas parecem tão grandes e pode parecer o fim do mundo. Mas se a gente olhar a vida das outras pessoas, que não tem tantas oportunidades quanto nós, que estão numa situação mais dífícil que a nossa, às vezes, isso faz os nossos problemas parecerem tão pequenos.
E se estamos dispostos a oferecer ajuda aos que estão com mais dificuldades que nós, isso pode mudar o rumo da nossa vida....o nosso DESTINO. E o Universo pode nos devolver isso, de formas que a gente nem imagina....vai voltar para você...TODO O BEM QUE VOCÊ FAZ PARA O MUNDO, VAI VOLTAR PARA VOCÊ !!

terça-feira, 17 de setembro de 2019

PONTO DE VISTA




Um famoso escritor em sua sala de estudo começou a refletir sobre o ano que passou e escreveu:
- No ano passado precisei fazer uma cirurgia para a retirada da vesícula biliar. Tive que ficar de cama por um bom tempo.
- Nesse mesmo ano, cheguei a idade de 60 anos e tive que renunciar ao meu trabalho favorito. Havia permanecido 30 anos naquele editorial.
- No mesmo ano, experimentei a dor pela morte de meu pai e meu filho fracassou em seu exame médico porque teve um acidente de automóvel e ficou hospitalizado por vários dias. A destruição do carro foi outra perda.
Ao final escreveu:
“FOI UM ANO MUITO MAL!”

Quando a esposa do escritor entrou na sala, o encontrou triste em meio aos seus pensamentos. Por trás dele, leu o que estava escrito no papel.
Saiu da sala em silêncio e voltou com outro papel que colocou ao lado do papel de seu marido. 
Quando o escritor viu o papel, encontrou escrito o seguinte:
- No ano passado finalmente me desfiz de minha vesícula biliar, depois de passar anos com dor.
- Completei 60 anos com boa saúde e me retirei do meu trabalho. Agora posso utilizar meu tempo para escrever com maior paz e tranquilidade.
- No mesmo ano, meu pai, com a idade de 95 anos, sem depender de nada e sem nenhuma condição crítica, conheceu seu Criador.
-  No mesmo ano, Deus abençoou o meu filho com uma nova oportunidade de vida. Meu carro foi destruído, mas meu filho ficou vivo sem nenhuma sequela.
Ao final, ela escreveu:

“ESSE ANO FOI UMA GRANDE BENÇÃO!”

Eram os mesmos acontecimentos, mas com pontos de vista diferentes.

- Não é a FELICIDADE que nos faz AGRADECIDOS...  mas, sim,  o AGRADECIMENTO que nos faz FELIZES! Sempre há algo para agradecer! Você escolhe como escrever sua história!
Graças, Deus, por mais um dia!
Refletir que todo acontecimento tem aspectos positivos e negativos, a forma como analisamos pode nos tirar energia ou motivar na persistência do foco perseguido.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019


O VELHO E O MAR ( Ernest Hemingway) 


RESUMO DO LIVRO:  Depois de passar quase três meses sem fisgar um peixe, escarnecido pelos colegas de profissão, o velho Santiago enfrenta o alto-mar, sozinho, em seu pequeno barco.

Quer provar aos outros e a si mesmo que ainda é um bom pescador. É em completa solidão que ele travará uma luta de três dias com um peixe imenso, um animal quase mitológico, que lembra um ancestral literário, a baleia Moby Dick.

À medida que o combate se desenvolve, o leitor vai embarcando no monólogo interior de Santiago, em suas dúvidas, sua angústia, sentindo os músculos retesados, a boca salgada e com gosto de carne crua, as mãos úmidas de sangue. Por fim o peixe se dobra à força do pescador. Por ser um peixe grande demais, não havia como colocá-lo dentro do barco, então, ele o conduziria puxado até a praia. Mas a vitória não estava completa – surgem os tubarões.

Quando finalmente consegue chegar à praia, o peixe já estava sem carne, só restava a sua espinha, e Santiago estava sem forças. Os outros pescadores, vendo o tamanho do peixe, o maior que alguém já havia pescado, respeitam e ajudam-no, especialmente o jovem Manolin, que gostava muito do velho.


A história representa a luta da vida, quando você acha que está tudo bem, porque já pescou o peixe, vem aquele tubarão para você enfrentar. Vence um obstáculo aqui, logo surge outro ali, e outro acolá, e nem sempre sairemos vitoriosos, pois o fracasso também faz parte da vida, tira-nos do comodismo, mostra que somos imperfeitos e que precisamos ser lapidados, não devemos encarar o fracasso como uma derrota, e sim como uma lição que ensina-nos a ser mais fortes e persistentes nos objetivos almejados.

A luta é individual, cada pessoa vem sozinha ao mundo, atravessa a vida como uma pessoa separada, e finalmente morre sozinha. A solidão é um sentimento interno, é o momento em que sente que está só, até mesmo estando cercado de pessoas. Como não poderia ser diferente, o velho Santiago faz a travessia pelo mar da vida, sozinho, curtindo a solidão e a aventura no alto mar.

O velho já atravessou por todas as fases da vida, e o mar representa essa travessia que proporcionou a ele grandes experiências vividas, às vezes o mar é bom, outras vezes é ruim, temos que aprender a conviver com o bem e com o mal.

A luta desesperada de Santiago,  que resume-se ao “desejo de vencer”. Ensina-nos  que em certos momentos é preciso ceder o controle da direção, deixar-se levar pela maré, sem resistência.  A situação pode estar difícil, mas não devemos desanimar diante dos obstáculos, é preciso ter perseverança, pois o sofrimento não vem para nos derrotar e sim para nos tornar mais fortes, para nos lapidar e fazer de nós uma jóia inigualável.

É preciso passar pela luta para se chegar à vitória, e que nem sempre podemos vencer, mas no fim sempre podemos tirar uma lição da batalha travada. Assim como a felicidade é passageira, o sofrimento não é eterno, sem dor não existe prazer, nos momentos de dificuldades precisamos enxergar os lindos peixes coloridos que nos rodeiam, pois são eles que iluminam e dão coloração para a vida, senão a história escrita por você ficará em “preto e branco”. 

o Espiritismo deu vida, sentido existencial, à terceira idade, convidando o idoso a um comportamento sempre feliz, ativo no bem, procurando aproveitar as infinitas oportunidades de aprendizado que a vida nos concede.
À luz da reencarnação, o último período de vida na Terra, mesmo os últimos dias, as derradeiras horas, são valiosas oportunidades de aprender e crescer espiritualmente, porque, repita-se, toda conquista intelectual e moral serão patrimônios inalienáveis e inapagáveis do Espírito.

Na obra O Consolador, também do médium Francisco Cândido Xavier, o benfeitor Emmanuel, ao abordar o tema em questão, orienta que: A existência na Terra é um aprendizado excelente e constante. Não há idades para o serviço de iluminação espiritual (…) e a velhice não tem o direito de alegar cansaço orgânico em face desses estudos de sua necessidade própria.
(…) os homens mais avançados em anos têm, contudo, a seu favor as experiências da vida, que facilitam a compreensão e nobilitam o esforço da iluminação de si mesmos, considerando que, se a velhice é a noite, a alma terá no amanhã do futuro a alvorada brilhante de uma vida nova. (q. 223)
Dessa forma, o idoso poderá alegar cansaço e falta de vigor físico para algumas tarefas materiais, mas jamais para sua missão de iluminação espiritual, porque, sempre será tempo de desenvolver ou fortalecer virtudes, educar os sentimentos, libertar-se de um defeito, orar pelo próximo, ler um bom livro, escutar uma palestra educativa, fazer o bem etc.
Infelizmente, muitos idosos têm praticado o suicídio direto (alta taxa de suicídio após os setenta anos de idade em algumas regiões da Terra), ou negam-se a viver, aguardando de forma melancólica a morte, como se nada mais pudessem realizar.
Quanto ao suicídio direto, basicamente são três os fatores que alimentam essa infeliz ideia:
1- Conviver com as perdas: normalmente, o idoso enfrenta diversas perdas, desde a perda do vigor físico e da saúde até a perda dos entes queridos, o que pode gerar a depressão e a falta de vontade de viver.
O Espiritismo convida o idoso a refletir sobre a transitoriedade da matéria e a perenidade do Espírito, de tal sorte que é natural o desgaste do corpo físico, devendo o tempo de vida física ser aproveitado para atender os compromissos materiais e sobretudo os espirituais, morais, sabendo, ainda, que haverá, oportunamente, o reencontro, na pátria espiritual, com os entes queridos que já partiram.
Aliás, algumas vezes, a perda da saúde que os torna dependentes, parcial ou integralmente, de algum parente, amigo ou terceiros, os está convidando a exercitar a humildade (reconhecer que têm limites e necessitam do próximo) e a gratidão (por haver pessoas que os estão cuidando).
2-  Sentir-se um fardo: em algumas ocasiões, o idoso se sente um peso para a família, por causa dos cuidados que necessita, e, infelizmente, alguns familiares colaboram para essa sensação em razão das reclamações constantes, quando não colocam os pais, os avós morando no fundo do imóvel, quase na condição de algum estranho ou de alguém esquecido.
Sob a ótica do Evangelho, caberá aos familiares cuidar com ternura dos seus idosos, até porque, normalmente, receberam deles, em suas infâncias, todo o cuidado que necessitavam. Caberá ao idoso, se for tratado com desdém e indiferença, exercitar o perdão e a compaixão, entendendo os limites morais dos familiares, fazendo o melhor para contornar essa situação, amando-os sempre.
3- Perda do sentido existencial: alguns idosos pensam que estão próximos da morte e, portanto, não têm qualquer perspectiva de realizarem algo a mais em favor da vida e de si mesmos, de forma que começam a idealizar o suicídio.
A veneranda religião espírita, conforme já anotado neste artigo, convida  todos o promover a evolução intelecto-moral até os últimos suspiros de vida, porque toda essa conquista será patrimônio do Espírito imortal que somos, portanto, o Espiritismo propicia essa noção de sentido existencial a todos, inclusive aos idosos, mesmo quando a desencarnação já esteja próxima.
Assim sendo, com o aumento da população de idosos no mundo e com a melhora progressiva da qualidade de vida, vem o Espiritismo, na condição de Cristianismo Redivivo, conclamar ao idoso que sempre seja grato pela vida, jovial, alegre, e que possa ser um cristão dedicado, ativo no bem, em todos os momentos e situações, porque, como disse Jesus a Simão, o Zelote, ser moço ou velho, no mundo, não interessa!… Antes de tudo, é preciso ser de Deus!



terça-feira, 10 de setembro de 2019


DOR SUFICIENTE


Um viajante saiu da cidade de São Paulo com destino a Ribeirão Preto e parou no meio do caminho para abastecer o carro. Quando ele desceu do carro para fazer o pagamento,  ele observou que havia um cachorro que gemia e uivava, resmungava e uivava.
Ele foi até a loja de conveniência, tomou um café, usou o toalete e saiu uns 20 minutos depois. Quando passou por aquele lugar, o cachorro ainda estava lá, gemendo e uivando.
Então, o viajante não se conteve e perguntou:
-- Por que este cachorro está uivando tanto ? O que está acontecendo com ele?
E o frentista respondeu:
-- E que ele está deitado em cima de um prego e o prego deve estar machucando.
-- Mas então, se está machucando  por que ele não levanta e sai do lugar?
-- Por que a dor deve ser pouca, o suficiente para gemer e uivar, mas não tão intensa para ele tomar uma decisão e sair do lugar.
E assim acontece com muita gente que sofre. A dor é suficiente para reclamar, mas não tão intensa a ponto da pessoa fazer alguma coisa para melhorar.  Neste caso a verdadeira doença é espiritual, acomodação, falta de iniciativa, ignorância das leis divinas.
Quando Jesus pergunta ao cego Bartimeu: "O que queres que eu faça?" Na verdade, Ele estava perguntando: "Você já sofreu o suficiente para querer mudar?"

A dor tem uma função importante de preservação do organismo, indicando que há algo errado que precisa ser ajustado. A dor é pedagógica, é um marcador que indica a necessidade de descobrir e mudar alguma coisa; tanto no aspecto corporal como no aspecto moral.

Porque ir ao templo religioso?


Um frequentador de uma igreja escreveu a seguinte mensagem para um jornal:
"Eu tenho ido ao templo por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido umas 3.000 pregações. Mas, com exceção de uma ou outra, eu não consigo lembrar da maioria delas.  Por isso, acho que estou perdendo meu tempo e os que pregaram também estão desperdiçando o deles". 
Essa matéria divulgada no jornal gerou uma grande discussão resultando em uma sábia resposta de um leitor,  igualmente divulgada nos seguintes termos:
"Estou casado há mais de 30 anos e durante esse tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 9.000 refeições. Mas, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas. Mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram, me alimentaram e me deram a força necessária para fazer minhas atividades. Sem essas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos, fracos, desanimados e mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido templo religioso para alimentar minha vida, minha alma e a da minha família, estaríamos hoje mortos espiritualmente".

Portanto, não deixe de estar em comunhão com seu templo religioso. Encorajemo-nos uns aos outros. A persistência é o que alimenta os resultados.
(texto esparso)

FILME CLICK - RESENHA CRÍTICA


Um misto de comédia dramática, fantasia e ficção científica estadunidense que foi lançado em 2006 com direção de Frank Coraci, escrito por Steve Koren e Mark O´Keefe e produzido por Adam Sandler, que também interpreta Michael Newman, personagem principal.
O filme apresenta uma séria reflexão sobre a correria do mundo atual. Michael Newman (Adam Sandller) é um pai de família em busca do sucesso profissional, que se encontra desafiado a administrar bem o seu tempo, olhando acima de tudo para a melhoria de seu desempenho profissional e o aumento de sua renda financeira.
O cansaço do trabalho o faz dormir pesadamente sobre uma cama em uma loja. Durante seu pesado sono sonha encontrar e possuir um controle remoto que controla todos os eventos de sua vida.
A partir de então, usa o controle: quando a esposa começava a falar e ele não estava disposto a ouvir, era só dar um click, quando estava fazendo algo desagradável, dava um click. Quando alguém o irritava, dava um click... e...   rapidamente consegue realizar todos os seus sonhos, visto que avança sua própria vida para o tempo da conquista de sua meta.
Torna-se sócio da empresa onde trabalhava. Contando sempre com a ajuda do poderosíssimo controle remoto, passa a resolver todos os problemas, nada mais consegue bloquear seu êxito profissional.
No entanto, passa a não se importar mais com a família, não realiza os desejos de seus filhos, não sai mais para passeios, vive apenas para o trabalho, perde a esposa para outro homem e de repente, se dá conta de que ficou velho, sua vida avançou velozmente.
O homem que lhe forneceu o grande presente (controle remoto), se revela então, como o anjo da morte, e lhe mostra todos os momentos que perdera, dentre eles a partida de seu próprio pai, a infância dos filhos, o casamento, as amizades...
A vida passou tão rapidamente e ele não refletiu sobre a importância da existência, ele deixou de aprender com as frustrações, com as dores, ele não exercitou o diálogo. Não fez aquisições emocionais para lidar com as perdas, os relacionamentos. Não usou o tempo para evoluir como ser humano.
Michael então se vê obeso, doente e reflete sobre suas perdas e seus ganhos. Percebe que perdeu sua vida buscando riquezas. Michael conclui que perdeu momentos importantíssimos de sua vida, não deu a importância devida à família.
Internado muito doente recebe a visita de seu filho dentre outras pessoas, percebe então que o filho está seguindo o mesmo destino, que após o casamento está indo a uma viagem de negócios e não à lua de mel. Michel desvencilha-se dos equipamentos médicos e sai correndo a procura do filho, cai na rua gritando pelo seu rapaz, sob os cuidados do filho, no momento final de sua vida deixa a mensagem principal do filme de que a família é mais importante.
É preciso ver o filme com entendimento e criticidade, visto que a mensagem trabalhada no filme não é de desvalorização do trabalho e muito menos da desvalorização da busca da excelência profissional, mas sim de que se faz necessário buscar um equilíbrio entre a excelência profissional e a excelência do convívio familiar.
Ao homem do século XXI é imprescindível compreender o que realmente é importante. Não viva para trabalhar, trabalhe para viver, mas trabalhe com muita responsabilidade e compromisso com a empresa, utilize bem o tempo de trabalho, assim você conquistará a confiança de seu líder. Não esqueça!
O modo de produção é capitalista, mas você pode se comportar de outro modo, não acumulando riquezas na terra, onde a traça e a ferrugem destroem - palavras de Jesus Cristo de Nazaré, O Mestre dos cristãos, inclusive de muitos que estão enriquecendo e caindo na armadilha do acúmulo de capital. Que Deus te abençoe. Viva Feliz! Você não precisa de muito dinheiro. Você precisa muito de Deus. Ele é tua riqueza, fortaleza, cura, libertação, segurança, socorro bem presente na hora da angústia.
Adaptado de: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130508171727AA9x7Ng





REFLEXÕES DO MEU PAI



Meu pai tinha muitos problemas. Viva irritado, dormia mal e de sentia exausto; era mal-humorado e amargo. Até que um dia, de repente, ele mudou.
Um dia, minha mãe disse-lhe:
-Amor, estou há três meses à procura de um emprego e eu não encontrei nada. Vou tomar chá com os minhas amigas.
Meu pai respondeu:
-Está bem...
Meu irmão disse-lhe:
-Pai, vou mal em todas as matérias da Faculdade. 
Meu pai respondeu:
-Está bem. Você vai se recuperar. E se não o fizer, você poderá repetir o semestre. Mas você vai pagar a sua taxa de matrícula.
Minha irmã disse:
-Pai, bati com meu carro.
Meu pai respondeu:
-Está bem filha. Leve-o para a oficina e procure uma forma de como pagar. E enquanto eles consertam, vá andando de ônibus ou metrô.
Sua nora disse-lhe:
-Sogro, eu vim passar alguns meses com vocês.
Meu pai respondeu:
- Está bem. Acomode-se no sofá da sala e procure alguns cobertores no armário.
Todos, na casa do meu pai, nos reunimos preocupados em ver essas suas reações.
Nós propusemos, então, fazer um "questionamento" a ele para afastar qualquer possibilidade de reação que fosse provocada por alguma medicação anti-birras.
Mas, qual não foi a nossa surpresa quando o meu pai nos explicou:
"Demorou muito tempo para perceber que cada um é responsável por sua vida. Levou-me anos descobrindo que minha angústia, minha mortificação, minha depressão, minha raiva, minha insônia e meu stress não resolveriam os seus problemas. Mas, apenas, exacerbaram os meus."
Eu não sou responsável pelas ações dos outros. Eu sou responsável pelas reações de como eu me expresso perante elas.
Portanto, cheguei à conclusão que o meu dever para comigo mesmo é manter a calma e deixar que cada um resolva aquilo da forma que lhe convier.
Tenho feito cursos de Yoga, de meditação,  de desenvolvimento humano, de higiene mental, de vibração e programação neuro-linguística. E, em todos eles, eu encontrei um denominador comum: no final, todos nos levam ao mesmo ponto. Ou seja, eu só posso ter ingerência sobre mim mesmo. Vocês têm  todos os recursos necessários para resolver suas próprias vidas.
Eu só posso dar meu conselho se por acaso me pedirem. E cabe a vocês decidirem segui-lo ou não. 
Então, de hoje em diante, parei de ser o receptáculo de suas responsabilidades, o carregador de suas culpas, a lavanderia dos seus remorsos, o advogado de seus defeitos, o Muro das Lamentações, o depositário das suas funções, que resolve seus problemas ou sua borda de reposição para cumprir suas responsabilidades.
De agora em diante, eu os declaro todos adultos, independentes e auto-suficientes.
Todos na casa do meu pai permaneceram em silêncio.
Desde aquele dia, a família começou a funcionar melhor porque todo mundo em casa sabe exatamente o que lhes cabe fazer.
Autor:
UM HOMEM FELIZ!!!!

O desejo de evitar problemas nos leva, muitas vezes, a assumir responsabilidades que não são nossas, através do controle exercido sobre os demais. Relações sadias necessitam de responsabilidade em cada função ou papel assumido e desempenhado com zelo e atenção, seja no ambiente familiar, no trabalho ou na vida pessoal. Diante das irresponsabilidades dos outros, posicionar-se com firmeza, retirando facilidades, adotando comportamentos corajosos e levando essas pessoas a sentirem que elas também perdem se não cumprem com seus deveres. Fazer tudo pelo outro não é prova de amor, pois o outro deixa de aprender com o erro, ganhando experiência e resistência.
PROFISSÃO HONRADA

Certa vez, um homem ligou para sua esposa da cabina telefônica de um aeroporto.
Quando as suas moedas terminaram, a telefonista o interrompeu para dizer que lhe restava apenas um minuto.
O homem se apressou para encerrar a conversa com a esposa mas, antes que eles tivessem tempo de se despedir, a linha caiu.
Com um suspiro, o homem pôs o fone no gancho e começou a sair da minúscula cabina.
De repente, o telefone tocou. Imaginando que fosse a telefonista, solicitando a colocação de mais moedas, ele pensou em não atender. Mas alguma coisa lhe disse para pegar o telefone.
De fato, era a telefonista. Contudo, ela não queria mais moedas. Tinha um recado para ele.
Depois que o senhor desligou, sua esposa disse que o amava. Achei que o senhor gostaria de saber.
*   *   *
Em qualquer atividade que exerças, considera-te servidor de Deus.
Por mais humilde seja a tua profissão, ela é por demais valiosa no conjunto social em que te encontras.
Cumpre com os teus deveres com alegria, e consciente do seu significado, do valor que eles têm e de quanto são importantes para a comunidade.
Ilhas imensas surgem nos mares, construídas por humildes ostras.
Desertos colossais resultam de pequenos grãos de areia que se acumulam.
Oceanos volumosos são nada mais do que gotinhas de água.
A tua parcela no mundo é de grande relevância. Portanto, trabalha com disposição e nobreza.
Não explores negativamente os semelhantes, retirando proveitos imediatos indevidos, através de tua profissão.
Muitos, enquanto exercitam a sua atividade profissional, oferecem materiais e produtos de inferior qualidade, ao preço de qualidade superior.
Outros egoístas, em suas oficinas, mentem, fingem, alegam trocas de peças, substituindo-as por aquelas de inferior possibilidade, ganhando dinheiro desonestamente.
Muitos funcionários encenam enfermidades, conseguem falsos atestados médicos, abusam de prerrogativas, para não exercerem as suas horas de trabalho.
Cada profissão no mundo guarda o compromisso de forjar o bem e o progresso dos grupos humanos.Também de iluminar todos aqueles que, na qualidade de dignos profissionais, honram os deveres, como legítimos cooperadores do Criador.
Não sejas daqueles que adotam profissões visando o destaque social, o ganho rápido e o menor esforço.
Quando ouças alusões a riquezas e prestígios, pensa em tantos doentes sem médico, analfabetos sem professor, explorados sem advogados que os ajudem e tantas outras necessidades humanas, a fim de que exerças a tua profissão com o melhor de ti.
A missão do homem inteligente na Terra deverá ser fazer a vida crescer por onde sigam os seus passos.
Trabalha feliz e exerce a tua atividade profissional com honra.
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A profissão não deve ser encarada simplesmente como a possibilidade do ganho material. É também fator de crescimento.
É daquelas questões que, na esfera dos planejamentos reencarnatórios, antes do retorno à carne, são ajustadas no mundo invisível.
Abraça, pois, a tua profissão e exerce-a com amor, demonstrando a tua capacidade de ser útil e atender ao desenvolvimento da sociedade em que vives.
Redação do Momento Espírita
Disponível em:
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4355&stat=3&palavras=telefonista&tipo=p